Relembre quatro vezes em que o Facebook contra-atacou quando outras redes cresceram

O Facebook conseguiu se consolidar como a maior de todas as redes sociais, ultrapassando há anos uma velha conhecida rede social do Google chamada Orkut. As crianças talvez nem saibam que rede era essa se os seus pais, tios ou primos mais velhos não contem.

De 2005 para cá, o Facebook, de rede social de universitários, evoluiu e assumiu a liderança, mas ao contrário de seus oponentes, ficou de olho na movimentação de seus adversários, com compras de outros apps e inclusão de recursos. Nessa postagem, vamos relembrar quatro desses episódios: não deixe de conferir!

1. A compra do WhatsApp Messenger

O Facebook possuía diversas ferramentas integradas à sua plataforma, incluindo um mensageiro interno, para trocas particulares de mensagens. Com o passar do tempo, o Facebook desmembrou sua plataforma de mensagens no aplicativo Facebook Messenger. Esse aplicativo é bem útil para mensagens a páginas ou de pessoas que não possuem números de telefone, mas foi caindo em desuso por outras plataformas, como o WhatsApp Messenger. Há quem use as mensagens do Facebook Messenger apenas para dizer qual o telefone de seu Whats.

Os primeiros usuários de WhatsApp teriam de pagar uma anuidade pelo uso do aplicativo, que algumas pessoas alegam nunca terem pago. O app caiu no gosto do público e está nos celulares de muitas pessoas, das crianças aos mais velhos, hoje assumidamente gratuito.

A compra pelo Facebook consolidou a presença nos mensageiros, sendo até cogitada a união futura entre WhatsApp e Facebook Messenger. Surgiu uma versão para negócios (WhatsApp Business), a qual, futuramente, poderá receber serviços pagos, pois há um grande potencial de vendas na plataforma.

2. A compra do Instagram

O Instagram sempre foi uma rede social mais limitada do que o próprio Facebook, pois permite apenas o uso de imagens, sem recursos como links, votações, grupos e outros, mas começou a crescer. De simples rede destinada à postagem de fotos naquela e em outras redes sociais, tornou-se a principal rede social de uma parcela de internautas. Assim como WhatsApp, o Instagram foi adquirido e ganhou upgrades.

Nesse momento, passou-se a identificar Facebook não apenas como uma rede, mas como uma empresa que possuía várias redes sociais. Pensando nessa imagem, todos os aplicativos Facebook passaram a ter uma página de inicialização com a inscrição “from Facebook”, ou “do Facebook”, traduzindo para o português.

3. Snapchat e a criação dos Stories

As redes sociais passam por um processo de “amadurecimento” junto com o público. Pessoas mais jovens tendem a buscar outras redes na moda quando vários de sua faixa etária o fazem. Tanto as redes ascendentes como o Facebook sabem disso.

Com o Snapchat, a abordagem do Facebook foi diferente, não sendo efetivada uma compra. O Facebook incluiu o principal recurso da adversária nas suas redes sociais. Para quem não conhece Snapchat, o princípio era de mensagens com duração curtíssima para usuários específicos, sem que pudessem ser recuperadas depois.

O contra-ataque do Facebook foi a criação dos Stories nas três redes sociais que possui, com algumas particularidades em cada uma delas. WhatsApp possui stories, mas não é possível ver o arquivo com a publicação ou os visualizadores assim que se passa um dia. No Facebook há um arquivo de stories diários e no Instagram, além de stories, também é possível mandar as mensagens que somem pouco tempo após serem vistas.

A ideia de stories fez tanto sucesso que até o LinkedIn, rede social profissional, resolveu aderir. Internautas brincaram que o próximo a ter stories é o Excel.

4. TikTok e a criação do Reels

O TikTok é uma rede especializada em vídeos curtos com músicas. Ao contrário das demais redes, para ser viciante, é programada para grudar um vídeo ao outro, numa sessão contínua de filmes. Há quem adore os vídeos de lá, há quem não ache tão legais assim…

Pois bem, o sucesso do TikTok gerou reações no Facebook. No aplicativo principal, que é o próprio Facebook, há espaços para vídeos, mas não com a abordagem moderna do TikTok. Para contra-atacar, criou-se um novo espaço no Instagram chamado de Reels, com uma proposta de vídeos bem curtinhos também. Na última atualização do app Instagram, inclusive, esses reels ganharam mais espaço no recurso de pesquisa e ícone próprio na página inicial.

Por fim,

As redes sociais são dinâmicas e se adaptam aos novos tempos da internet. Propostas mais simples como o Twitter ou os posts de texto do Facebook eram ótimas quando tínhamos internet de menor velocidade e disponibilidade de conexão.

Hoje, com a popularização desse recurso, redes sociais com conteúdos em áudio e vídeo cresceram, e o Facebook entendeu essa dinâmica, trazendo novos aplicativos ou recursos para seu portfólio. Resta saber, daqui para a frente, quais serão as novas formas de fazer rede social, e se o Facebook vai se adaptar a elas.

SOBRE A AUTORIA: Esse texto é um oferecimento d’O Blog do Mestre, gentilmente publicado pelo Portal Novidade. O Blog do Mestre é um blog que envolve entretenimento, curiosidades, atualidades e muito conhecimento!