Municípios da Bacia do Quilombo pedem R$ 187 mi para Plano de Macrodrenagem

Prefeitos e representantes das prefeituras da bacia reuniram-se em Brasília, no último dia 15, no Palácio do Planalto, com representantes da Casa Civil e dos ministérios do Planejamento, Cidades, Fazenda e Integração Nacional para solicitar recursos federais para a execução do Plano de Macrodrenagem do Ribeirão Quilombo, através do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

A reunião foi coordenada pela Subchefia de Assuntos Federativos e pela Subchefia de Articulação e Monitoramento da Presidência da República.

O total estimado para a implantação das obras e serviços do plano é de R$ 187 milhões. Nova Odessa foi representada pelo coordenador de Engenharia da Prefeitura, Carlos Augusto dos Santos. Segundo ele, no projeto elaborado pelo DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) em 2002, aproximadamente R$ 10 milhões seriam investidos em obras no trecho do Quilombo em Nova Odessa.

“Além disso, pleiteamos outras 4 obras de macrodrenagem especificamente para Nova Odessa, orçadas em R$ 1 milhão. São intervenção necessárias para complementar as obras do plano, garantir melhorias em áreas alagadiças, diminuir o assoreamento do próprio Quilombo e preservar as nascentes dos córregos onde captamos água para tratamento”, explicou Santos.

Na reunião, não foi definido se os recursos virão na forma de financiamento a longo prazo ou a fundo perdido (sem necessidade de pagamento ao Governo Federal). No entanto, todos os municípios concordaram que o Plano de Macrodrenagem do Quilombo deve ser priorizado em relação às reivindicações individuais de cada cidade.

“Agora, temos que aguardar as decisões do Ministério das Cidades para podermos prosseguir com os pleitos”, completou Santos, que permaneceu em Brasília até a última segunda-feira tratando de assuntos do interesse de Nova Odessa junto a órgãos do Governo Federal.

As obras do Plano de Macrodrenagem, que envolvem os municípios de Campinas, Sumaré, Hortolândia, Nova Odessa e Americana, visam o fim dos problemas de enchentes de áreas ocupadas às margens do Quilombo.

O plano, que beneficiaria 1,5 milhão de moradores destas cinco cidades, prevê a construção de barragens, reservatórios de contenção (piscinões) e desapropriações de áreas de risco.

Segundo o Consórcio das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, em uma escala que vai de 0 a 4 o Ribeirão Quilombo é um rio de classe 4 – nível máximo de poluição. Nova Odessa já está construindo sua Estação de Tratamento de Esgotos, que vai tratar 100% do esgoto doméstico da cidade.

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